A pesquisa +Representatividade Reformas Eleitorais busca identificar oportunidades para uma reforma eleitoral no Brasil que tenha impacto na representação de grupos marginalizados na política, diminuindo as barreiras e promovendo a participação desses grupos.
É inédita ao sistematizar o histórico das reformas no Brasil (desde 1999) e outros países da América Latina (casos emblemáticos), roteiro das leis/regras eleitorais existentes e dados sobre os riscos, oportunidades e potenciais atores para seguir com essa proposta no Brasil.
Na Seção 1, examinamos as regras eleitorais e os impactos esperados na representatividade política de grupos marginalizados, além de mencionar suas fragilidades na promoção da diversidade. Fazendo uso uma revisão dos aspectos mais relevantes do arcabouço institucional de alguns países latino-americanos, identificamos as instituições que mais favorecem a promoção da representatividade em outros cenários, em contraste com o atual contexto institucional do Brasil.
Na Seção 2, depois de uma análise das tentativas bem e mal sucedidas de aumentar a representatividade a partir das reformas eleitorais, identificamos as estratégias que ampliam as oportunidades para que uma reforma eleitoral aconteça.
Na Seção 3, citamos os atores e as estratégias no Legislativo e no Judiciário, bem como nas esferas da sociedade civil, que podem, juntos, promover uma agenda de maior representatividade no Brasil.
Na Seção 4, destacamos as principais conclusões e recomendamos ações práticas para promoção desta agenda.
Malu A. C. Gatto é professora de Política Latino-Americana no Institute of the Americas, da University College London (UCL). . Seu trabalho explora questões sobre comportamento político, representação, formulação de políticas e gênero e política com um foco regional na América Latina, especialmente no Brasil. Sua pesquisa foi publicada em várias revistas científicas, como Comparative Political Studies, British Journal of Political Science, Party Politics e Politics & Gender. Malu concluiu seu doutorado no Departamento de Política e Relações Internacionais, da Universidade de Oxford, em 2016. De 2017 a 2019, ela foi pesquisadora de pós-doutorado (Oberassistentin) no Departamento de Ciência Política, da Universidade de Zurique.
Débora Thomé é cientista política, escritora e pesquisadora associada do LabGen-UFF. É doutora em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua pesquisa se concentra em mulheres e poder, representação e no viés de gênero das instituições do Estado. Desde 2015, trabalha com treinamento e pesquisa sobre mulheres e liderança, nos setores público e privado, assim como na política. Já treinou mais de 600 candidatas em várias cidades brasileiras. É autora de Mulheres e Poder e O Bolsa Família e uma Social-democracia. Também foi pesquisadora visitante na Columbia University (2017-2018)
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