QUEM FEZ ACONTECER?
Há uma frase que caminha solta por aí: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas.”
E foi de pergunta em pergunta, nas mais de 30 entrevistas em profundidade que fizemos com jovens inovadores na política brasileira, que começamos a entender como são as diferentes jornadas, os desafios e as práticas do ser jovem nesses espaços de poder. As narrativas, histórias, experiências e vivências desses jovens são fonte primária para nossa pesquisa que ilumina tanto as trajetórias individuais como também os efeitos das limitações estruturais envolvidas. Com isso, buscamos uma visão humanizadora da realidade social.
A pesquisa se dividiu em:
Mapeamento colaborativo online
mais de 250 nomes de jovens eleitos e ativistas políticos;
Pesquisa de campo (também online)
entrevistas em profundidade com jovens inovadores e especialistas no tema realizadas por pesquisadores convidados e jovens;
Realização de grupos focais
em parceria com Rede Conhecimento Social, com jovens de diferentes atuações políticas para entender como estão usando a comunicação para a ampliação da participação social;
Articulação com parcerias estratégicas
em diferentes frentes de trabalho para potencializar a pesquisa (Politize!, Data_labe e Rede Conhecimento Social);
Análise das entrevistas para identificar contexto
narrativas (linguagens, ações políticas e práticas), seus pontos em comum e suas diferenças;
Sistematização dos resultados
neste produto final que você está lendo agora
Estratégia
de comunicação nas redes sociais
Detalhes do processo
Por conta da situação pandêmica, distanciamento social e restrição de mobilidade, todo o projeto foi impactado. Desde a formação da equipe, articulação com parcerias de cooperação, entrevistas em profundidade e reuniões de análise com pesquisadores foram feitas online. Esse formato trouxe desafios e oportunidades. Ao utilizar o método da pesquisa in loco, com entrevistas qualitativas em profundidade e vivências, estamos buscando algo além do responder perguntas semi-estruturadas; buscamos o subjetivo que existe além das perguntas, aquilo que acontece ao redor também conta muito.
Quando vamos até a pessoa entrevistada, e um lugar escolhido por ela, há uma troca muito importante para este tipo de pesquisa porque vemos seu local de trabalho, participamos de outros espaços e momentos com aquela pessoa, ou seja, conseguimos participar, um pouco, do seu cotidiano. Com o online, há uma limitação. Mas também há oportunidades interessantes: chegar em lugares que talvez pelo tempo, orçamento e logística não seriam possíveis, conhecendo pessoas que vivem diferentes realidades brasileiras. De certa forma, nós também entramos em muitos lares, afinal, a prática legislativa e executiva também ficou impactada com a pandemia e por muito tempo o gabinete desses jovens foram em seus quartos, quintais, aldeias, casas. E isso foi algo muito especial: ver a vontade de tais jovens em compartilharem suas histórias e ações políticas territoriais.
Além disso, as prioridades em uma pandemia são outras: jovens do legislativo e executivo estavam com muitas demandas urgentes e agendas cheias. Outro desafio importante neste processo foi o acesso à internet: em um momento como este, as relações e trocas ficaram limitadas a ferramentas tecnológicas digitais e online. Em algumas entrevistas, tivemos que continuar pelo whatsapp, em outras a câmera foi fechada para manter uma melhor conexão, em outras a fala ficava cortada, dificultando manter uma conversa fluida. Mesmo assim, conseguimos gerar vínculos importantes com as pessoas entrevistadas, acessando histórias pessoais marcantes.
A equipe foi composta majoritariamente por pessoas jovens com conhecimento e experiência na política institucional e eleitoral: nossas pesquisas sempre são realizadas por pessoas que estão sintonizadas nas pautas investigadas, possibilitando um entendimento baseado numa conexão de pares.
Em conjunto com a Rede Conhecimento Social, organização com conhecimento sólido em métodos quantitativos de pesquisas, definimos a metodologia e alinhamos os objetivos dos grupos focais.
A metodologia consistiu em: realização de 9 grupos focais online com jovens de diferentes regiões do Brasil, posicionamentos e atuação política, além de 1 oficina integrada com os jovens para apresentação dos principais achados da escuta dos grupos. O objetivo dos grupos focais foi entender, de forma mais aprofundada e plural, a relação entre comunicação, novas tecnologias e participação política, além de explorar questões como democracia, jovens na política e desafios das eleições de 2022. Alguns achados dos grupos focais foram somados neste relatório final junto com a visão dos jovens inovadores selecionados nas entrevistas em profundidade.
Entrevistados/as em profundidade cor, gênero e partidos
Espectro Político
Autodeclaração em relação a cor/raça
Orientação Sexual
grupos focais
Região do Brasil
Identidade de Gênero
Autodeclaração em relação a cor/raça
Espectro Político
Parcerias Estratégicas
Politize!
Arthur Serafin, Mariana Fernandes, Mateus Leri e Monalisa Ceolin
Data_labe
Elena Wesley, Gabriele Roza, Gilberto Vieira, Nícola Noel, Paulo Mota e Samantha Reis
Rede Conhecimento social
Fernanda Império Lima, Harika Merisse Maia e Marisa de Castro Villi
Assessoria de Imprensa
Pensata – Comunicação e Cultura
EQUIPE INSTITUTO UPDATE
Larissa Dionisio
Jéssica Cerqueira
Beatriz della Costa
Carol Althaler
Vanessa Pechiaia
Tulio Malaspina
Amanda Figueiredo
Dardo Ceballos
Alejandra Parra
Marcelo Bolzan
BAIXE O RESUMO EXECUTIVO
Os nossos estudos e pesquisas são feitos para circular! Por isso, preparamos um resumo executivo do #JovensNoPoder para você baixar e utilizar por aí para redesenhar o rumo da política com inovação e imaginação política.